Nossa visão
Feliz de quem aprende o que ensina. (Cora Coralina)
sexta-feira, 18 de junho de 2010
domingo, 13 de junho de 2010
Educação Ambiental também se faz com arte!
Vejam o Vídeo de Educação Ambiental com a música "Absurdo" - Vanessa da Mata
Por Cláudia Ferreira
sábado, 12 de junho de 2010
Mensagens do vídeo: "O Gladiador "
Para nós aprendizes em Educação Ambiental, e para todos:
"Que a minha vida seja a minha mensagem."
Mahatma Gandhi
Por Marlúcia Leonel
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Nietzsche e a individualidade humana
O problema que Nietzsche martelou por anos e deu origem à sua filosofia do martelo foi a individualidade humana. O princípio dialético é ferido com a descoberta da nova dimensão da existência humana, esta repudiada por Nietzsche e tratada como imoral e cujo esquecimento dos conceitos morais nos traz o conceito de liberdade.
Mas o que dizer da liberdade se ela ontem e hoje fere e distingue momentos libertos do outro? Nietzsche nos alerta que o indivíduo cada vez mais move-se segundo seu instinto e à sua natureza e esta última sempre opondo-se da consciência.
A humanidade está tão medíocre que chega-se a conclusões do tipo: sucumbir ao modelo é a única chance de sobrevivermos! Onde foram as nossas grandes ideias, nossos grandes pensadores nascidos da atualidade! Os grandes filósofos do passado, como Nietzsche, nos deixam o legado de refletir além de nosso tempo, com o intuito, creio, de antever problemas sociais de escala global, cujas soluções beneficiam a todos sem distinção de classe ou credo. Somos todos uma só religião: a crença na igualdade, fraternidade e liberdade entre os povos. Liberdade esta sem comprometer o livre arbítrio do próximo, sem que ele se revolte contra as iniquidades de um sistema de desigualdades e jogos de poder político, no qual, sempre, o que tem menos, enfrenta mais dificuldades para alcançar objetivos comum à todos, isto é, o de ser feliz, pois ninguém é feliz sozinho e por si só não atinge o auto-conhecimento!
A moral vigente está fundada num conhecimento de si, “sabe-se” o que é o Bem e aplicam-no a todos indiscriminadamente, dotando-o de universalidade.
Nietzsche repudia esta moral e conclama uma ética fundada no cuidado de si, onde o indivíduo, e somente ele, sabe o que é Bom, criando desta forma seus valores. Rejeita-se a idéia de Bem e Mal e instaura-se o Bom e Ruim. Entretanto, não mais como ideia universal, mas como ação, pois o homem não precisa saber, precisa agir. É somente pelo corpo que se pode fazer esta afirmação, pois é ele a grande razão da existência.
Mas o que dizer da liberdade se ela ontem e hoje fere e distingue momentos libertos do outro? Nietzsche nos alerta que o indivíduo cada vez mais move-se segundo seu instinto e à sua natureza e esta última sempre opondo-se da consciência.
A humanidade está tão medíocre que chega-se a conclusões do tipo: sucumbir ao modelo é a única chance de sobrevivermos! Onde foram as nossas grandes ideias, nossos grandes pensadores nascidos da atualidade! Os grandes filósofos do passado, como Nietzsche, nos deixam o legado de refletir além de nosso tempo, com o intuito, creio, de antever problemas sociais de escala global, cujas soluções beneficiam a todos sem distinção de classe ou credo. Somos todos uma só religião: a crença na igualdade, fraternidade e liberdade entre os povos. Liberdade esta sem comprometer o livre arbítrio do próximo, sem que ele se revolte contra as iniquidades de um sistema de desigualdades e jogos de poder político, no qual, sempre, o que tem menos, enfrenta mais dificuldades para alcançar objetivos comum à todos, isto é, o de ser feliz, pois ninguém é feliz sozinho e por si só não atinge o auto-conhecimento!
A moral vigente está fundada num conhecimento de si, “sabe-se” o que é o Bem e aplicam-no a todos indiscriminadamente, dotando-o de universalidade.
Nietzsche repudia esta moral e conclama uma ética fundada no cuidado de si, onde o indivíduo, e somente ele, sabe o que é Bom, criando desta forma seus valores. Rejeita-se a idéia de Bem e Mal e instaura-se o Bom e Ruim. Entretanto, não mais como ideia universal, mas como ação, pois o homem não precisa saber, precisa agir. É somente pelo corpo que se pode fazer esta afirmação, pois é ele a grande razão da existência.
Por Paulena Cardoso Bragança
sábado, 5 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Hermenêutica e Educação Ambiental: o educador como intérprete
Cientistas americanos usaram primatas da espécie Rhesus no estudo devido à semelhança neuroanatômica com os humanos
EPISTEMOLOGIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
No estudo crítico da educação ambiental, a técnica hermenêutica é o método que visa a interpretação de vários textos. Segue abaixo uma pequena interpretação da reportagem do Correio Braziliense do dia 03/06/2010 no caderno Saúde, de Paloma Oliveto, entitulada “O mal que faz o álcool”.
A pesquisa foi divulgada pela revista da Academia Nacional de Ciência dos EUA , comprovou que o uso exagerado de bebidas alcoólicas por pessoas na faixa dos 12 aos 17 anos ataca os neurônios, causa graves danos ao cérebro e problemas comportamentais. Também é citado na reportagem um comportamento chamado “beber em binge”, que significa consumir de uma só vez, grandes doses de álcool. Segundo a coordenadora da pesquisa Chitra Mandyam, há um aumento significativo do comportamento de risco dos adolescentes. No Brasil, os adolescentes estão bebendo cada vez mais cedo.
A questão é: A bebida é uma droga, todos sabem, mas é uma droga lícita. Até onde chegou o homem? Ele fabrica o álcool e perde o controle. O homem busca na natureza as respostas do que está evidente, acha-se no direito de usar animais para concluir o que já sabemos, o mal que o álcool faz, sabemos que faz mal aos adultos, podemos imaginar o que poderá fazer para quem está em formação. O homem como senhor do tempo e do destino, dominador, e sem controle, onde vamos parar?
EPISTEMOLOGIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
No estudo crítico da educação ambiental, a técnica hermenêutica é o método que visa a interpretação de vários textos. Segue abaixo uma pequena interpretação da reportagem do Correio Braziliense do dia 03/06/2010 no caderno Saúde, de Paloma Oliveto, entitulada “O mal que faz o álcool”.
A pesquisa foi divulgada pela revista da Academia Nacional de Ciência dos EUA , comprovou que o uso exagerado de bebidas alcoólicas por pessoas na faixa dos 12 aos 17 anos ataca os neurônios, causa graves danos ao cérebro e problemas comportamentais. Também é citado na reportagem um comportamento chamado “beber em binge”, que significa consumir de uma só vez, grandes doses de álcool. Segundo a coordenadora da pesquisa Chitra Mandyam, há um aumento significativo do comportamento de risco dos adolescentes. No Brasil, os adolescentes estão bebendo cada vez mais cedo.
A questão é: A bebida é uma droga, todos sabem, mas é uma droga lícita. Até onde chegou o homem? Ele fabrica o álcool e perde o controle. O homem busca na natureza as respostas do que está evidente, acha-se no direito de usar animais para concluir o que já sabemos, o mal que o álcool faz, sabemos que faz mal aos adultos, podemos imaginar o que poderá fazer para quem está em formação. O homem como senhor do tempo e do destino, dominador, e sem controle, onde vamos parar?
Por Marlúcia Leonel
sábado, 29 de maio de 2010
Desenvolvimento sustentável e sociedade sustentável
Temos todos que aprender a viver com menos, para que todos possam ao menos viver.
– Mahatma Gandhi.
Desenvolvimento sustentável é um termo do Relatório Burtland (Nosso futuro comum), de 1987, conceito muito próximo do “ecodesenvolvimento”, movimento surgido na década de 60 que prega a responsabilidade e a ética no uso dos recursos naturais.
No final dos anos 80 as questões ambientais já não representavam somente preocupações regionais, e a Organização das Nações Unidas – ONU – resumiu essas preocupações, propondo no relatório o conceito de sustentabilidade: “o desenvolvimento que responde às necessi¬dades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras em responder às suas próprias necessidades”.
Essa perspectiva de desenvolvimento é baseada na justiça social, na cidadania e na preservação do meio ambiente, e envolve uma revisão da relação homem-natureza. A partir desse conceito fica explícito que os recursos naturais tem limites e sua exploração precisa adotar controles sociais, ao custo de inviabilizar a vida no planeta terra.
Esse conceito, no entanto, deve ser utilizado com cuidado, sob o risco de servir para disfarçar processos produtivos que ainda causem grandes impactos socioambientais, sem distribuição dos benefícios para a sociedade.
Na verdade, o que se pretende com o desenvolvimento sustentável é uma reorganização dos processos produtivos, orientado pela consciência ética de que o homem é parte integrante da natureza. Não é só uma questão de usar os recursos naturais de maneira responsável, preservando seu uso para futuras gerações, mas também, e principalmente, de incluir todos os povos na discussão sobre o seu uso e dos benefícios possíveis, de maneira a incluir todos os habitantes do planeta num modelo de sociedade sustentável. Preservar os recursos naturais é necessário, garantindo o futuro das próximas gerações. Além disso, é preciso garantir o acesso a todos os cidadãos, e para isso será necessário uma revisão do uso que hoje fazem algumas sociedades, em detrimentos de outras.
– Mahatma Gandhi.
Desenvolvimento sustentável é um termo do Relatório Burtland (Nosso futuro comum), de 1987, conceito muito próximo do “ecodesenvolvimento”, movimento surgido na década de 60 que prega a responsabilidade e a ética no uso dos recursos naturais.
No final dos anos 80 as questões ambientais já não representavam somente preocupações regionais, e a Organização das Nações Unidas – ONU – resumiu essas preocupações, propondo no relatório o conceito de sustentabilidade: “o desenvolvimento que responde às necessi¬dades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras em responder às suas próprias necessidades”.
Essa perspectiva de desenvolvimento é baseada na justiça social, na cidadania e na preservação do meio ambiente, e envolve uma revisão da relação homem-natureza. A partir desse conceito fica explícito que os recursos naturais tem limites e sua exploração precisa adotar controles sociais, ao custo de inviabilizar a vida no planeta terra.
Esse conceito, no entanto, deve ser utilizado com cuidado, sob o risco de servir para disfarçar processos produtivos que ainda causem grandes impactos socioambientais, sem distribuição dos benefícios para a sociedade.
Na verdade, o que se pretende com o desenvolvimento sustentável é uma reorganização dos processos produtivos, orientado pela consciência ética de que o homem é parte integrante da natureza. Não é só uma questão de usar os recursos naturais de maneira responsável, preservando seu uso para futuras gerações, mas também, e principalmente, de incluir todos os povos na discussão sobre o seu uso e dos benefícios possíveis, de maneira a incluir todos os habitantes do planeta num modelo de sociedade sustentável. Preservar os recursos naturais é necessário, garantindo o futuro das próximas gerações. Além disso, é preciso garantir o acesso a todos os cidadãos, e para isso será necessário uma revisão do uso que hoje fazem algumas sociedades, em detrimentos de outras.
Por Gilberto Borges da Silveira
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